quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hino a Padroeira

padroeira sois do Livramento, doce mãe!

A vós nos entregamos, cada dia!

Ao haver no Céu o julgamento, lá também,

Seguros estamos, somos de Maria!

Salvé! Bela e radiante estrela!

Luz da vida! Sois Maria!

Na bonança e na procela,

O farol sois que alumia!

Sob escudo de poder tão forte,

Confiando em vós Maria!

Nos vai-vens da negra sorte

Encontramos quem nos guia.

Pedi sempre ao vosso Filho amado

Que na cruz por nós morreu!

P’ra livrar-nos do pecado

E levar-nos para o Céu!


A IMPORTANCIA DO LIVRO DIDÁTICO

A IMPORTANCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO

ENSINO FUNDAMENTAL



Os livros didáticos correspondem ao instrumento de trabalho integrante da tradição escolar de professores e alunos, fazem parte do cotidiano escolar há pelo menos dois séculos. Trata-se de um objeto cultural de difícil definição, mas pela familiaridade de uso é possível identificá-lo, diferenciando-os de outros livros.

Atualmente a produção dessa literatura didática tem sido objeto de preocupações especiais das autoridades governamentais e os livros escolares têm sido avaliados segundo critérios específicos ao longo da História da Educação.

Criticados muitas vezes, considerado os culpados pelas mazelas do ensino de História, os livros didáticos são, invariavelmente, um tema polêmico, pois tem se revelado como um instrumento a serviço da ideologia e da perpetuação de ensino tradicional.

As críticas em relação aos livros didáticos apontam muitas de suas deficiências de conteúdo, suas lacunas e erros conceituais ou informativos.

Entretanto, o problema de tais análises está na concepção de um ideal de livro didático, uma obra capaz de solucionar todos os problemas do ensino e capaz de substituir o professor.

É preciso lembrar que o livro didático é apenas um recurso e para que este possa desempenhar um papel mais efetivo no processo educativo como um dos instrumentos de trabalho de professores e alunos, torna-se necessário entende-lo em todas as suas dimensões e complexidades.

O decreto 9.154 de 1º de Janeiro de 1985 criou o PND- Programa Nacional de Livro Didático, que em outras medidas estabeleceu o fluxo regular de recursos para a aquisição e distribuição de livros didáticos em todo o país. Os livros são produzidos em forma de coleções que destinam às diferenças séries do Ensino Fundamental e obrigatoriamente apresentam livro do aluno e livro do professor.

Segundo Schmidt (2004), o livro didático é o material importante e de grande aceitação porque, além de fornecer, organizar e sistematizar os conteúdos explícitos inclui métodos de aprendizagem da disciplina. Não é apenas livro de conteúdos de história, Português, Geografia, química, mas também um livro pedagógico que está contido uma concepção de aprendizagem.

É importante destacar que a distinção essencial do uso do livro didático reside na interferência constante do professor e a sua mediação entre o livro didático e o aluno.

O livro didático possui vantagens e desvantagens como os demais materiais dessa natureza. É nesse sentido que precisa ser analisado.

Baseado em tal análise constatamos que o livro didático de História Conceitos e Procedimentos de Ricardo Dreguer e Eliete Toledo (1ª edição, editora Saraiva) adotado pelo Colégio Marques de Abrantes, escolhido no ano de 2007 para ser utilizado nos três anos posteriores apresenta conteúdos os quais dão mais ênfase as relações sociais uma vez que retrata o modo de vida de diferentes sociedades em uma determinada época. Nota-se, no entanto que a coleção apresenta um conteúdo suscito. Tornando-se às vezes sua difícil interpretação cabendo ao educador lançar mãos de métodos que esclareçam o contexto proporcionando assim uma melhor aprendizagem. A coleção em análise apresenta uma história integrada ao trabalhar a história do Brasil com a de outros espaços, o que possibilita o estabelecimento de relações entre a nossa formação e a de outros povos em diferentes tempos.

Desenvolve a concepção de tempo histórico, quando envolve a multiplicidade de modos de vida existente num tempo cronológico bem como a ideia de mudanças e permanecias ao longo do tempo, propiciando uma construção mais estruturada das noções temporais e da ideia de diversidade cultural.

Possibilita uma renovação historiográfica uma vez que trabalha a realidade social, memória, fato histórico, cronologia, conceito e procedimento dessa maneira, possibilita aos alunos uma observação do mundo e as relações sociais que estão ao seu redor.

As fontes históricas retratadas ao longo da coleção em sua maioria induzem o educando a refletir e constatar que a história é construída por cada um de nós, possibilitando a formulação do conhecimento histórico. Percebe-se que as imagens foram escolhidas para ilustrar e enriquecer o texto básico. Entretanto, não há análise das mesmas nos livros em questão.

Os conceitos utilizados na coleção são fundamentais a área. Possuem coerência entre os objetivos propostos relacionando-os sempre que possível os conteúdos a vivência dos alunos. Mas, independentemente disso, é mister que o professor ao iniciar um assunto comece sempre pelo presente, e, a partir daí, faça uma ligação com o passado.

No final de cada capitulo há uma lista de livros e filmes que oferecem mais oportunidades para os estudantes consolidarem e contextualizarem o conteúdo estudado. No entanto, não apresenta glossários exigindo maior atenção por parte do educador ao abordar os conteúdos. A metodologia abordada na coleção oferece ao educando a oportunidade de produção textual diversificada (diálogo, síntese, pesquisa) de modo a propiciar-lhes um papel mais ativo no processo de aprendizagem.

As atividades sugeridas foram elaboradas de forma clara aproximando o conteúdo estudado a realidade vivida pelo aluno e faz a ponte entre passado e presente dando aos discentes mais oportunidades de trabalharem temas atuais.

Em relação a cidadania apenas o livro da 6ª série aborda a questão afrodescendente e dos preconceitos que sofrem na atualidade, os demais volumes silenciam sobre isso. A temática dos povos indígenas brasileiros também só é enfatizada no mesmo livro citado acima. Embora não há qualquer informação ou imagem que induza ao preconceito na obra. No entanto, são poucas as discussões que remetem à formação do sentimento de cidadania e de igualdade social.

O manual do professor apesar de não oferecer subsídios sobre um tema muito importante para a educação: a avaliação contempla positivamente a articulação das referencias teoricomentadológicos anunciados com as estratégias potencializando a utilização da coleção e contribuindo na qualificação do trabalho em sala de aula. Desenvolve boa discussão acerca da história do ensino de História do Brasil, convidando os professores a um diálogo. Sugerem também a utilização de recursos alternativos como leitura e fontes históricas. A bibliografia proposta é diversificada, contemplando obras de caráter historiográfico.

Ao analisarmos a obra fica evidente que a mesma está permeada de intencionalidades que se manifestam, por exemplo, nas escolhas e forma de tratamento dos textos, na ênfase sobre determinadas questões e até mesmo nas lacunas inevitáveis, no entanto sabemos que o livro didático é muitas vezes, um recurso importante de que professor e aluno dispõem. Mas temos que ter consciência que o mesmo não é nem deve ser tomado como coletânea de aulas.

Nenhum livro didático substitui o imprescindível trabalho do professor.

HISTORIA DE RIO REAL

A tradição conta que Rio Real se originou do povoado de Barracão, anteriormente chamado de Brejo Grande, por ter surgido no lugar de um brejo que abastecia os moradores da circunvizinhança. Município criado com território desmembrado de Itapicuru, por Resolução Provincial, de 01.07.1880, com a denominação de Vila de Nossa Senhora do Livramento do Barracão. Recebeu o nome de Rio Real, em 1931. A sede, formada freguesia, por Resolução Provincial, de 08.05.1855, com a invocação de Nossa Senhora do Livramento do Barracão, foi elevada á condição de cidade por Decreto-Lei-Estadual, de 30.03.1938. Conta-se por tradição local que a Vila recebeu o nome de Rio Real por ter abrigado a comitiva de Dom Pedro II em viagem pelo interior da Bahia.



Fundação30 de março de 1938
Gentílicorio-realense
Prefeito(a)Antônio Alves dos Santos (PP)
(20092012


Fonte: Wikipédia